Projeto que estimula o hábito e o prazer pela leitura e escrita, ampliando a visão de mundo e os conceitos de cidadania dos participantes, por meio do contato direto com o processo de criação artístico-literária e com autores contemporâneos.Já passaram pelo projeto autores como: Ignácio de Loyola Brandão, Arnaldo Antunes, Lourenço Diaféria, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Ziraldo, Adélia Prado, Walcyr Carrasco, Luiz Puntel, Marina Colassanti, Fernando Bonassi, Ana Maria Machado, Eva Furnari, Fanny Abramovith, Pedro Bandeira, Ricardo Azevedo, Menalton Braff, Fabrício Carpinejar, Daniel Munduruku, Marçal Aquino, Rubem Alves, César Obeid, Heloisa Prieto, Ricardo Filho, Mary França e Eliardo França.
Durante os meses de setembro, outubro e novembro, mais um módulo do projeto realiza-se, dessa vez, com a escritora e ilustradora Eva Furnari.

01 outubro 2006

Menalton Braff

No segundo semestre desse ano, o Autor convidado foi Menalton Braff. Blog – Fazer Literário

Um pouco sobre o autor.

Blog – Fazer Literário

Do Rio Grande do Sul, onde veio ao mundo, Menalton Braff, por motivos obscuros, atracou em 1965 em São Paulo, cidade onde viveu por mais de vinte anos. Graduado em Letras pela Universidade São Judas Tadeu, fez Pós-graduação nessa mesa universidade, em que lecionou por cerca de to anos. Radicado no interior desde 1987, divide seu tempo entre o magistério (Língua e Literatura), palestras, conclaves culturais e a produção literária.

Ainda na Capital paulista publicou, sob o pseudônimo de Salvador dos Passos, m romance (Janela Aberta) e uma coletânea de contos (Na força da mulher).

Depois de receber vários prêmios em concursos de contos, no ano de 2000, seu livro do contos ‘À sombra do cipreste’ foi agraciado com o prêmio Jabuti (Livro do ano ficção). Seguiram-se ‘Que enchente me carrega?’ (romance), ‘Castelos de papel’, romance com que se classificou entre os finalistas da Jornada de Passo Fundo no ano de 2003. ‘A esperança por um’, foi publicada nesse mesmo ano. Em 2004 teve publicados o romance ‘Na teia do sol’ e o romance juvenil ‘Como peixe no aquário’.

Lançou, em 2005, ‘Gambito’, seu primeiro livro infantil. No mês de março de 2006 lançou, na Bienal de São Paulo, o livro ‘A coleira no pescoço. Tem participado de Salões de Idéias e Cafés Filosóficos em Feiras do Livro (Porto Alegre, Bauru, Sertãozinho, Franca, Ribeirão Preto e Belém do Pará) e na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, além do Imaginário do Autor, na XII Bienal do Rio. Dirigiu várias Oficinas de Contos (Secretária da Cultura e SESC de Ribeirão Preto, Secretária da Cultura, em Belém do Pará e foi Patrono da III Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.


Encontro Marcado com o Fazer Literário - dia 13 de Setembro de 2006.












Jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto, dia 16 de Setembro de 2006

15 comentários:

Anônimo disse...

Meu nome é Mayssa, curso a oitava série do colégio Jesus Adolescente - Anglo. Não estive presente nas oficinas anteriores, porém estamos nos esforçando para descrever o quão importante está sendo essa oficina que tem como maior objetivo estimular o hábito e o prazer pela leitura, a escrita e ter contato direto com o processo e criação literária. Acredito que está sendo muito proveitoso à todos os participantes desta oficina.

OBRIGADA =D

Anônimo disse...

SUPER LEGAL

Tudo começou em uma certa manhã. Tudo estava muito tranqüilo, ao menos era o que parecia.
Super Legal naquela manhã estava sorridente ao escovar seus dentes, ao tomar seu café e até mesmo ao brincar com seu cachorrinho. Mas mal sabia ele que do outro lado cidade estava Malvatrix, uma feiticeira muito má que a muito tempo não espalhava seus planos malvados por ali, mas tudo isso porque ela estava preparando seu mais perigoso plano para acabar com todas as crianças que ali existiam, principalmente o garoto Super Legal.
Mas naquela linda manhã, Fênix o sabiá do garoto Super Legal, ao sobre voar naquela redondeza acabou vendo todos os planos de Malvatrix, então correu para contar para Super Legal. Ao saber da notícia o garoto começou rapidamente a pensar em um plano. Foi então que resolveu unir todas as crianças para acabar com o plano de Malvatrix.
As crianças estavam preocupadas demais para aceitar a proposta do garoto, pois ela nem tinham equipamento nem mesmo armamento para derrota-la. Mas logo Super Legal teve sua super idéia, disse para as crianças apenas não deixarem de ser crianças e que poderiam conseguir tudo com isso. Então as crianças partiram para o justo ponte em que Malvatrix iria executar seu plano infalível.
Enquanto isso, Malvatrix preparava sua tropa para acabar com aquela cidade, mas para isso precisava ir até o ponto máximo da cidade que chegava no espaço.
Ao verem as crianças de longa distância, a tropa de Malvatrix começava sua guerra, mas quando já estavam sem forças ouviram o sinal de Super Legal, e então executaram seu plano. Começaram a mastigar sem parar mas a tropa nem percebia. Foi quando de repente as crianças começaram a cuspir gomas de mascar, e aos poucos um a um foi sendo colado nas paredes dos meteoros. Foi quando Super Legal apareceu a cima das estrelas. e enquanto as crianças ainda cuspiam nas criaturas ele também cuspiu sua goma que ao se unir com as crianças deixou presa a feiticeira Malvatrix.
Até hoje Malvatrix não voltou daquele certo planeta, claro deve estar colada em algum meteoro, ou preparando outro plano, mas se por ventura ela se soltar ou voltar, pode ter certeza que o Garoto Super Legal sempre vai nos salvar!

Dayse (Vitorino Pereira 3 col B)

Anônimo disse...

Boletim da escola





Dia 4/10/02 era o dia do Boletim da escola do João .Chegando na escola , joão esperou a professora chegar para entregar o Boletim dele à professora .Chegou entregando primeiro pra ele, ficou espantado só tinha nota vermelha e ele pensou minha mãe vai ficar furioso comigo.
Então João pegou seu boletim,tentou jogar no lixo, mas seu amigo pegou seu Boletim entregou para ele, mas seu amigo Diego tentou ajudar , pediu o Boletim dele para levar para casa e pediu para João falar para a a mãe que emprestou para seu amigo para o pai dele ver que os dois boletim foi bom. João fez o plano deles em açao a mãe de João , ela aceitou , mas falou a João mostrar a ela.
Quando ele mostrou a mãe dele não fez nada , mas falou pra ele se esforçar. Ele aprendeu e nunca vai esquecer disso, que a mãe dele disse a ele.


Comentários:

Oi meu nome é Maria Eduarda e estudo no Colégio Jesus Adolescente- Anglo. Achei que sua narrativa não está objetiva, tem muita repetição como exemplo ele, dele, mas, entre outras.Mas mesmo assim gostei. Parabéns pelo seu esforço!

Anônimo disse...

Criança*

Sono bateu
Preguiça me deu
Vontade de dormir,
Sair correndo,fugir!
Canção de ninar
Canção de embalar,
Criança pequena
Na luz do luar!

Meu nome é Juliana* estou na oitava série do colégio jesus adolescente-anglo.
Amei o poema fala muito de crianças que querem ser felizes!
Achei muito bonito o poema do ator,porem ele fala que as crianças querem ser apenas felizes!

Anônimo disse...

A morena de poucas palavras

La estava ela novamente, andando, quase que desfilando com seus cabelos negros, longos e lisos, que parecia até folhas de seda.
Passava pra lá, passava pra cá, e nada de olhar em minha direção, até parecia que eu não estava ali.
Fiquei me perguntando.
O que há de errado comigo?
Será que ela existe de verdade?
Era um misterio.
Todo dia abria a loja de meu tio ás 8:00, e lá estava ela, em sua primeira passada do dia.
Ao término da tarde já se totalizavam 15 vezes as passadas dela pela loja, e nada, nem um sorriso, um olhar, nem um fiapo de uma voz.
No dia seguinte, novamente seguiu-se a rotina, mas após a primeira passada tinha algo diferente, ela quase que arriscou um olhar.
Fiquei eufórico, disse a mim mesmo.
E hoje que falo oi para a morena.
Mal podia esperar chegar a passada de nº 15. Enfim chegou, décima quinta passada, eu todo apreensivo.
Lá estava ela mais linda do que as anteriores, parou na esquina, olhou p/ mim, criou coragem, e veio, em minha direção.
Quase eu não paro em cima das pernas chegou em minha frente, se aproximou...
SMACK...
Um beijo.
Tchau, Marcos estou indo para Goiás, estava até agora para poder fazer isso, fique com Deus, me espere, eu voltarei.
Fiquei sem palavras, mas com um gosto delicioso de seu beijo em minha boca, e também uma duvida.
- E agora, ficarei sem as desfiladas dela até quando?

Comentários:
Oi meu nome é Fernanda e curso a oitava série do Colégio Jesus Adolescente – Anglo. A narrativa não está tão objetiva, não tem uma boa concordância. No começo o narrador personagem mostra que não conhece a “morena”, mas no final ela conhece ele. Então isso fez que eu não entendesse o seu objetivo

Anônimo disse...

Que saudade que tenho de você;
Quando me falaram não acreditei;
Acho que até agora não aceitei;
Dor, culpa, tristeza, magoa
Ainda não sei dizer o que sinto.
Mas estou precisando tanto de ti.

Pra continuar penso no que você sempre dizia
Temos que ser feliz;
Eu quero continuar sendo feliz,
Por você.

Guardei seus olhos, sua fala,
Seus conselhos, seu amor,
Mas sabe o que mais lembro
O seu sorrizo

Pai ele ficou,
Ficou porque era o que você mais fazia
Beijos





Meu nome é Letícia, estou na oitava série do Colégio Jesus Adolescente – Anglo.
O poema acima fala de uma pessoa que sente saudades, mais que não sabe distinguir ao certo o que sente.
Achei que o autor desse poema teve clareza de idéias, soube expressar o que sentia.
Ele passa uma mensagem bonita, da importância que o pai faz à ele.

Anônimo disse...

Vende-se filhotes de Dálmatas com 30 dias 3546-1297 Vende-se cavalo manga Larga com Seba
3524-7660


Alguns anos atrás Dulce uma garota simples do campo ganhou uma cachorrinha da raça Dálmata,ela estava para dar cria e qual foi sua surpresa deu 5 lindos filhotes.
Vitor Hugo que gostava miuto do campo,da natureza criava cavalos da raça Manga Larga e sempre vendia seus cavalos através de anuncio que ele colocava no jornal.Dulce vendo o anuncio teve a idéia de vender os filhotes de Dálmatas,apesar do amor que havia pego pelos filhotes não era possível ficar com todos,então decidiu vendê-los.
Quando Dulce foi colocar o anuncio encontrou com Vitor Hugo e triocaram idéias e a partir daí ficaram amigos,Vitor Hugogostou tanto dos filhotes que acabou comprando um.




COMENTÁRIO


Meu nome é Letícia e curso a 8ªsérie do Colégio Jesus Adolescente-Anglo.Em várias crônicas escolhi essa porque me chamou atenção pelo fato da história envolver duas pessoas que não se conheciam. Na minha opinião a crônica necessita de mais detalhes e coerência.Apesar da falta de coerência a crônica é muito boa.

Anônimo disse...

“Garoto te esperando”

Atenção mulheres. Estão precisando de carinho? Mulher séria procura namorado de 25
a 45 anos solteiro,divorciado ou viuvo
Ligue p/ mim sigilo absoluto. 91186310
91182232 das 9:00 ás 17:00hs

Paula a mulher séria do anúncio,despertou bem cedo e foi correndo pegar o jornal para ver seu anúncio.
Com o jornal em suas mãos,Paula viu um an anucio anterior lhe chamou a atenção,e
logo se enteressou.
Garoto te esperou mexeu com sua imaginação,começou a imaginar como seria esse garoto,e ainda mais como seria esses encontros.
Tentou desviar seu pensamento e direciona-lo para seu anúncio,mas uma olhada rápida,e logo se pegou novamente a imaginar em aquela outra situação.Tentando se livrar jogou o jornal no canto e foi se ocupar de outras coisas,mas durante o dia todo Paula só tinha um pensamento “garoto te esperando”.
Paula resistiu ao máximo que podia,mas seu desejo foi maior a convencendo de dexar aqueles números.Sem mesmo perceber já estava com o telefone nas e discando os números,desligou por várias vezes, mas não resistiu e completou a ligação.
Quando ouviu do outro lado aquela voz sxual e envolvente,Paula ficou sem fala aos poucos conseguir dizer poucas palavras e quando percebeu já estava na frente do garoto do anúncio.
Paula naõ resistiu e se entregou por completo aos carinhos de Rogério,eles tem então momentos de paixão enesquecivel.
Depois desse dia Rogério e Paula passa a se encontrar diariamente e se apaixonam loucamente .Depois de alguns meses,Paula noramente acorda bem cedo e corre p/ pegar o jornal para ler um novo anúncio,que dizia.
Elance:
Rogério Rodrigues e Paula Nascimento
no dia: 25 de setembro
Local:Igreja Santa Terezinha
Boa sorte aos noivos e muitas felicidades em suas vidas a dois.




Comentário
Meu nome é Graziela e curso a 8ªséria do Colégio Jesus Adolescente-Anglo.Em várias crônicas escolhi essa porque me chamou atenção pelo fato de uma pessoa colocar um anúncio no jornal procurando um namorado,noivo ou até mesmo um marido.Mas apesar de tudo eu acho que a crônica necessita de mais detalhes e coerência mas mesmo assim a crônica é boa.

Anônimo disse...

Vende-se ção labrador 2 meses 91411951 Mulher séria, procura namorado de 25 á 45 a anos, solteira, divorciado ou viúvo.91186310.

A Procura

Paola, cansada de namorados frustrados, resolveu colocar um anúncio no jornal, para ver se achava a sua “cara metade”.
Isso passou alguns meses, ela sempre na espectativa de encontrar alguém, e nada. Nenhum telefonema, mensagem, nada.
Ela ficou frustrada e passou a perceber que o que ela estava procurando, não era um namorado, e sim um ção, no qual ela ficou aufórica ao ver um anúncio no jornal. Foi procurar um vendedor que estava vendendo um labrador de dois meses.
Quando ela viu o ção , ficou apaixonada e era essa possibilidade e amizade que ela estava procurando.

Um “ção” para pode fazer compania, cuidar e proteger sem fazer críticas ou lhe crir problemas.


Comentários

Meu nome é Marina, tenho 14 anos e curso a 8ª série do Colégio Jesus Adolescente-Anglo. O tema desta crônica é muito interessante, porém no meio do texto ela foi “assassinada”, ou seja, ela começa falando o que a mulher sentia, falando sobre o sofrimento dessa pessoa, e de repente ela fala que a mulher não queria um namorado, mas sim um cachorro. Então, como eu disse no começo, a mensagem é legal mas ela atropela a crônica no meio do texto como se ela quisesse acabar logo o texto, como se ela tivesse com pressa, ela também teve alguns erros de ortografia, em algumas partes o texto não tinha sentido, mas concluindo tudo, gostei muito do texto porque qualquer tipo de texto não é só analisado nos erros, mas também no contexto.

Obrigada.

Anônimo disse...

O Dia do Elevador



Estavamos todos em um prédio de um ente de nossa família, ou melhor do primo Luiz.
Fomos em seu aniversario, e para nossa surpresa ele não estava em sua casa.
Eu, minha irmã Angélica, meu primo Tiago e minha outra prima Flávia decidimos entrar no elevador para decermos os 14º andares abaixo.
E para nossa surpresa era um elevador super moderno, muito sofisticado. Decidimos todos comprar um apartamento, inclusive pelas condições . Começamos então subir e descer os 20 andares do prédio, para destrair e abater a decepção.
Foi de repente e muito rapido que tudo aconteceu, estavamos no 20º andar, quando tudo ficou escuro e começou a cair, a Flávia gritava e falava que era nova pra morrer, mas no 3º andar o elevador simplesmente abriu e tudo voltou ao normal.
Portanto ficamos em estado de choque, eu o religioso, comecei a agradecer, chamando todos para rezar. Com muita alegria descemos pela escada o restante dos andares, e decidimos morar em um parque residencial ou coisa parecida...


Comentário:

Meu nome é Jéssica, curso a oitava série do colégio Jesus Adolescente – Anglo.
Esta narrativa foi escrita de uma forma diferente de muitas narrativas lidas por mim, pois os fatos não ocorrem com uma determinada ordem e muitas vezes o narrador fugiu do assunto.
Em algumas partes não houve coerência.
Apesar de algumas falhas, o texto foi muito bom!

Anônimo disse...

Criação coletiva – narrativa
Era uma vez um moço chamado Daniel que estava num lugar bem distante, esperando alguém para e então encontrou um senhor e disse o que está fazendo? Ele então respondeu:
Eu estou espiando para ajudá-lo vai que ele apanha.
O senhor satisfeito com a resposta foi embora mais tarde aconteceu um fato real verídico.
Daniel começo a passar mal, mal, o senhor desesperado não sabendo o que fazer disse: Moço tome este remédio mal sabia ele que Daniel não poderia com tal medicamento.
Daniel acabou parando na UTI e ficou em coma três dias.
Depois de um tempo...
Ele teve overdose e morreu, mas graças a um pai de santo ele ressucitou com muita macumba e mandinga e aí ...
Pensava que estava no céu mas quando olhou para os lados viu que o céu era igual ao inferno da casa da sua sogra.
Mas a sogra falou:
Vamos, vamos na cama do diabo.
E o cabelo da sogra começou apegar fogo.
Ali ele matou sua sogra e foi jogar o corpo dela num banheiro público, daí o lixeiro acho o corpo da velha fedendo merda e não quis retirá-lo e lá o corpo ficou até se decompor.

Comentário
A narrativa coletiva ficou um pouco confusa. Até o momento que o personagem ressuscita há mais coerência. O final poderia ter sido mais surpreendente,
pois matar uma pessoa sem uma razão aparente, só pelo fato de ela ser “sogra” não é muito criativo, fica-se sempre na mesmice: sogra é pior que o diabo.
Quanto a pontuação e a ortografia ocorrem alguns erros. Há também uma despreocupação com a linguagem, usou-se muito a linguagem coloquial.

Anônimo disse...

Sapatos são úteis
O despertador tocou! Dia cinzento, esquisito... e a moça toda com ares de princesa amarrotada, se enrosca nos cobertores, cai da cama e corre ao banheiro. Banho rápido, café mais rápido ainda. Roupa combinando com o sapato. Salto agulha, bico fino, o legítimo “matador de baratas no canto”.
E eis que ela surge. No meio da sala. Mais precisamente em cima do tapete macio. A moça apavorada e aquela lustrosa criatura querendo se dirigir aos quitutes da cozinha. A moça não teve dúvidas. A moça que já estava nervosíssima, não teve dúvidas. Começou o seu ataque! Esquerda, direita, corre pra lá, corre pra cá, 10 a 0 pra barata! So que quando cantinho apareceu o sapato de salto agulha e bico fino cumpriu o seu papel
Plaft! Era uma vez uma barata!!!

Comentário
Narrativa concisa, interessante, prende a atenção do leitor. Não se usou uma linguagem difícil, mas o encadeamento das palavras gerou um texto rico e fácil para ser lido rapidamente, bem à maneira dos contos concisos.

Anônimo disse...

Conto: “De pombos e gaviões: suas distâncias”

Releitura feita pelos alunos da 1ª série do Ensino Médio da ETE Elias Nechar


Alunos: Helder e Luan

Um gavião e um pombo-correio estão sempre próximos a Geraldo, personagem que vive em busca de uma vida mais livre, diferente daquela que ele tem vivido. O pombo é amigo, ele é pombo correio que vai e volta. O gavião é livre, vai quando quer e volta se quiser.
O pombo vivia no armazém pequeno com uma só porta e duas janelas parecidas com olhos, que ficava em frente a uma grande e branca igreja com janelas azuis; neste vilarejo até as árvores eram encardidas de poeira.
Geraldo após ter terminado de fazer a barba olha pela janela e vê o gavião planando sobre a vila. Fica meditando, e pensando na vida que vem pela frente. Desce a única rua que cruza o largo, com uma mala na mão direita e uma gaiola com o pombo na mão esquerda.
Depois vem um cachorro baio a trote atrás de um afago, mas não é bem isso que ele ganha, ele ganha um pontapé no peito, sai correndo e rosnando de dor.
De repente surge em meio a poeira um caminhão, pára em frente a Geraldo, que vê-se cheio de vontade de seguir pelo mundo.
Geraldo abre a gaiola e tenta soltar o pombo, mas o pombo, inseguro, não conseguiu sair de sua rotina. O dono enxota-o e o pombo desaparece no arvoredo. Geraldo também quer mudar a rotina, joga a gaiola na carroceria do caminhão e volta para a vila pela mesma rua.
Viveu muito tempo trabalhando no armazém sempre acompanhado pelo fiel escudeiro: o cachorro baio. O gavião nunca mais planou naquela vila.


Alunos: Taís e Wellington
A vila onde Geraldo mora fica num remanso da estrada, o armazém abaixo, cara a cara com a igreja, que possui cruz de braços abertos, depois há dezenas de casas agachadas debaixo das árvores. Tanto as árvores, quanto as casa estão sujas e empoeiradas pelo vento e pelo tempo.
Um gavião costuma planar sobre a vila, Geraldo olha para o alto onde plana o gavião e fica pensativo. Pensa na liberdade de ir e voltar do gavião.
Já passa do meio dia, mais não são duas horas, Geraldo medita com insistência sobre seu futuro. Finalmente decide deixar a vila. Despede-se dos pais e da namorada, caminha até o centro da vila. Pára no primeiro degrau da pirâmide próxima da igreja.
O cachorro baio corre atrás de um afago. Mas leva um chute. Geraldo segura a mala de couro e a gaiola com um pombo-correio. Procura por uma carona na estrada.
Deus seja louvado, os braços da cruz indicam os rumos possíveis a ser tomados.
Ele nota uma nuvem de poeira subindo no horizonte. Era um caminhão. Pode ser a liberdade tão sonhada. Volta-se para a gaiola e solta o pombo que não quer sair. Enxotado, o pombo some no arvoredo.
Geraldo joga a gaiola na carroceria do caminhão, quando se pensa que ele vai se tornar livre, volta pela mesma rua que o levou até a estrada.
O cachorro baio o acompanhou por muitos anos, um verdadeiro companheiro fiel, enquanto trabalhava no armazém, ficava na porta. Morreu no verão do ano passado, mas não serviu de uma grande ajuda sua morte: o gavião nunca mais voltou a sobrevoar a vila.



Alunos: Daniel e Tamires
Geraldo morava em uma cidade em que as casas entravam em baixo das arvores, sujas e empoeiradas pelo tempo e pelo vento.
Possuía um pombo-correio, mas sempre admirava o gavião que planava por ali. Impressionava-se de ele sempre voltar ali em baixo, pois ele tinha toda a vastidão do mundo para voar.
Quando já passava de meio dia ele descia a rua que cruzava a estrada com sua mala, e com a gaiola do pombo. Cansado da rotina vinha vagarosamente pensando; que a vida naquela vila não tinha mais sentido, e cansado de esperar vai, mas sabe que leva consigo suas mágoas e cicatrizes.
O cachorro desce a rua, e Geraldo não percebe. O único que sempre o acompanhou leva um golpe, uma pancada na caixa do peito. Ele não percebe o golpe porque também poderia ser o início de um afago. Volta pelo mesmo caminho que viera, arrependido, mais olhando ainda para atrás.
Geraldo sente um desconforto, mas sabe que a coragem é um exercício cheio de sacrifícios e renúncias. Acha preferível não pensar no mundo que o espera.
Um caminhão surge da poeira, ele não tem coragem de embarcar, abre a gaiola, e tenta soltar o pombo-correio, que insiste em ficar protegido. Geraldo enxota-o . Em pouco tempo o pombo some no arvoredo.
Geraldo vai atrás do cachorro, talvez possa alcançá-lo. Esse mesmo cachorro acompanhou por ainda muitos anos, mais morreu no verão. E o gavião nunca mais tinha sobrevoado aquela vila.


Alunas: Jéssica e Thuane
A vila ficava num remanso da estrada. Com uma armazém baixo, e logo
depois mais de uma dezena de casas. As árvores sempre sujas de poeira na beira da estrada.
O gavião volta a planar sobre a vila, Geraldo olha para janela, onde um gavião plana, um gavião, um ser livre que pode ir onde quiser.
Quando o vento sacode a cauda muita poeira se espalha. As casas, as árvores ficam cada vez mais encardidas.
Geraldo desce a única rua que cruza a estrada, com uma pequena mala na mão direita e uma gaiola na mão esquerda, os olhos quase fechados.
O cão amarelo desce farejando o rastro de Geraldo, está assustado percebe as atitudes desconhecidas da vida que vem pela frente.
Há uma estrada de passagem e, no centro, Geraldo, pensando na vida que vem pela frente. O cachorro aproxima-se de Geraldo, não percebe o golpe que se arma no pé levantado e recebe a pancada no peito. Recebe o golpe e seus olhos se apagam de dor. Então pelo caminho que viera, volta, mas olhando para trás.
Depois de algum tempo, o ar continua com cheiro enjoativo. Geraldo vê um caminhão que se aproxima, solta o pombo-correio, mas ele não quer sair da gaiola. Geraldo enxota-o e o pombo some no arvoredo.
Geraldo sobe apressado pela única rua que cruza a estrada. Talvez possa alcançar o cachorro baio. Esse cachorro o acompanhou por muitos anos. Morreu no verão passado, mas já não serviu de grande ajuda sua morte: o gavião nunca mais tinha sobrevoado a vila.


Alunos: Jonathan Henrique Justel e Tiago Nunes “Modesto”
Geraldo cansado da rotina de sua cidade, uma vila de um pouco mais de uma dezena de casas, um armazém e, em frente, uma igreja, e entre eles uma cruz sobre uma pirâmide de pedras. Um gavião sobrevoando a vila livremente. Geraldo decide voar também. Despede-se de seus pais e da namorada.
Debaixo do sol parado, Geraldo pensa sobre sua vida. pensa sobre seu futuro. Decide partir. Pega a mala e uma gaiola com um pombo-correio e desce a única estrada que corta a vila. O cachorro amarelo vem a seu encontro, e Geraldo num movimento inesperado chuta o cachorro, e este volta de onde veio.
Geraldo sempre estava carregando mala de couro, e gaiola com o pombo-correio. Larga-os e enxuga suas mãos suadas na calça. Então ele vê uma caminhão se aproximando, se volta a gaiola e solta o pombo mas ele assustado insiste em ficar dentro da gaiola, e Geraldo o enxota com a mão e o pombo voa.
Geraldo joga a gaiola na carroceria do caminhão, porque o motorista não lhe inspirava confiança.Estava buscando uma carona para ser livre. Buscava a liberdade, mas não foi capaz de enfrentá-la.
Pensando no chute que dera no cachorro pensa que talvez tivesse exagerado, Geraldo sobe a única rua que cruza a estrada que o leva de volta para a casa. Talvez possa alcançar o cachorro. Esse cachorro o acompanhou por muitos anos, mas ele morreu no verão passado, e o gavião já não sobrevoava mais na vila.


Aluna: Suséli Priscila de Oliveira

O conto relata a vida de um pombo-correio, que vai e volta; e de um o gavião,
que vai para nunca mais voltar e de um ser humano indeciso que tenta voar como o gavião,
mas sente-se preso às origens, tenta voar e volta atrás.
Geraldo morava num vilarejo deserto, empoeirado e trabalhava em armazém no
centro da vila, próximo à igreja. Ficava sempre admirado com o gavião que
costumava pousar próximo de sua casa.
Certo dia decide ir embora, pega sua mala numa mão e na outra a gaiola com o
pombo-correio. Decide mudar de vida, despede-se dos pais e da namorada.
Pára no primeiro degrau da pirâmide de pedras ao lado da igreja e fica ali quieto
com a mala e a gaiola na mão. Às costas, a cruz indicando caminhos opostos, ora olha
para a direita, ora para a esquerda.
De repente seu cão amarelado e brilhante pelos raios do sol desce a rua atrás de
um afago, só que num inesperado movimento toma um chute e vai embora cabisbaixo
ainda olhando para trás.
Depois de um tempo, um caminhão pára do seu lado, e ele pensa em subir, só
por um instante, solta o pombo-correio, que não queria liberdade, mas Geraldo enxota-o,
joga a gaiola sobre a carroceria, dá as costas ao caminhão e vai embora apressado pela
única rua que cruza a estrada. Tentaria alcançar o cachorro, seu fiel amigo.
Retornando à vida normal, trabalhando no armazém, tendo como companheiro o
cachorro baio, que morreu num verão. A morte do cão não serviu nem para que o
gavião retornasse à vila.


Alunas: Bruna Bondioli e Monize Bertoli
A história de Geraldo, um homem indeciso, que estava prestes a tomar uma decisão: ir embora. Porém ele não sabe que direção seguir, que caminho tomar e olhando para uma cruz da igreja ele compara sua vida com a cruz, vê-se ao meio...e a pergunta se permanece: Que caminho tomar?
E segue seu caminho com seu cachorro, e poucos minutos depois, nem seu cachorro o acompanha
afinal ele é chutado pelo próprio dono que segue seu caminho sob o sol quente e solitário.

Anônimo disse...

Conto: “De Cima do Seu Muro”

Releitura feita pelos alunos da 1ª série do Ensino Médio da ETE Elias Nechar

Aluno: Victor Pavão

Um dia Teodoro sentou-se no muro de sua casa ficando lá pendurado, observando o movimento da rua. Tarde da noite, entrou para dormir.
Passada a primeira semana sua família armou um “complô” à porta esperando que se recolhesse e exigindo saber o que ele, Teodoro, fazia no muro.
Respondeu, então que era só o desejo de ver o que acontecia. Sua família concordou e todos foram dormir sorridentes.
Em alguns meses era tido como um especialista em meteorologia e quando Teodoro errava culpava-se o “descontrole da natureza”. Contudo no primeiro dia de chuva arcou com a própria imprevidência tendo de ficar o resto do dia com a roupa molhada.
O seu guarda-chuva era igual à noite e quando choveu novamente Teodoro se cobriu e não se molhou mais, contudo ninguém mais notava o homem do muro.
Seu cabelo e barba cresceram à medida que os dias se tornavam mais e mais curtos, já sabendo do horário de todos os moradores da rua.
Um exemplo era a mulher do 818 que tinha todos os vestidos iguais, embora todos pensassem que ela tinha um único vestido.
Ao primeiro repórter que o procurou ele disse que estava lá procurando os sentidos da vida. Foi a primeira vez que uma lágrima e muita tristeza invadiram o rosto de Teodoro.
Passou então a contemplar os automóveis que passavam por ali. Quando chegou o verão ele já sabia o horário em que passavam, a marca e a data de fabricação de cada um.
Uma noite, Teodoro não se recolheu. Depois de ver um carro completamente estranho, Geraldo não sabia de onde vinha e para onde ia aquele veículo. Sentiu uma segunda dor: qual seria o destino que sua vida poderia tomar.
A esposa e os filhos apareceram para se certificar de que tudo estava bem. Sobre o muro não encontraram ninguém, como se ele nunca tivesse existido.


Alunas: Thuane e Jéssica
Depois de uma longa vida em família, Teodoro estava muito desconsolado, e foi sentar-se em cima de seu muro e com as pernas dependuradas, tristonho. Começou a observar atentamente a rua. Permaneceu lá o dia todo, só desceu na hora de dormir. Ficou maravilhado com tudo que viu.
Sua família ficou esperando que se recolhesse, e surpresos coma atitude dele de ficar o dia todo naquele muro resolveram perguntar-lhe o que ele tanto observava.
Como não tinha hábito de mentir, Teodoro disse apenas o que sabia a respeito de ficar sentado naquele muro: era só o seu desejo de ver.
Crentes nisso, apagaram as luzes e foram dormir.
De tanto ficar trepado naquele muro tornou-se um especialista em meteorologia. Muitas pessoas vinham até ele saber as previsões que eram sempre corretas.
Épocas de chuva, verão, Teodoro permanecia lá. Ficou encharcado. A esposa decidiu com os filhos que lhe dariam um guarda-chuva. Compraram-lhe um guarda-chuva azul-marinho com estrelas brilhantes pontilhadas. Quando começo a chover Teodoro cobriu-se com sua noite. Foram dias solitários.
Um homem solitário em baixo de uma noite não chamava atenção de ninguém.
Seu cabelo cresceu muita, sua barba, também. A cada dia aquele olhar ficava mais triste, sem nenhum encanto.
Teodoro observava os horários de todos os moradores conhecidos. Quando o primeiro repórter que o procurou, Teodoro com o olhar triste, respondeu que precisava saber os sentidos da vida.
Cansado de observar as pessoas, começou a observar os automóveis, ele sabia seus destinos, horários, marcas, destinos, preços e modelos.
Teodoro sentia saudade de tudo que passava. Saber que existiam lugares desconhecidos era uma angústia terrível para ele. Um dia não se recolheu, sumiu do muro, certamente em busca de novas descobertas para fazer.


Alunos: Jonathan Henrique Justel e Tiago Nunes “Modesto”
Um dia mudando sua rotina diária, Teodoro resolve sentar-se em cima de seu muro para observar o movimento da rua. Olhava para todos os lados, acompanhando com os olhos seus vizinhos e os carros que ali passavam.
Começou então a fazer isso todos os dias, e acabou gostando. Sua família ficou preocupada e resolveu conversar com ele. Quando explicou o que ele fazia a família ficou sossegada e resolveu não se preocupar mais com ele.
Com o verão vieram as chuvas. Deram a ele um guarda chuva azul-marinho, como a noite, cheio de estrelinhas brilhantes.
Ele foi envelhecendo, seus cabelos e barba foram crescendo e ninguém reparava nessas mudanças.
Observar tudo virou rotina e Teodoro já sabia até quando ia chover ou fazer sol e tudo que seus vizinhos faziam.
Começou a observar os carros que passavam por aí, percebeu que alguns carros iam e nunca mais voltavam, e percebeu que seu destino era esse.
Um dia sua família percebeu que ele já não estava mais lá, ele partira e nunca mais voltaria.


Alunos: Pâmela Bernardo de Sousa e Hassan Abdel Rahman Ibrahim Neto
Teodoro era um homem que cansado da sua vida normal decidiu que iria ficar em cima de um muro observando tudo que passava. A família achava que Teodoro não estava em seu juízo normal.
Ele observava os carros que passavam pela rua. Sabia de onde vinham e aonde iriam. De tanto observar o tempo Teodoro tinha se tornado um meteorologista. As pessoas perguntavam se iria fazer sol ou se iria chover. Teodoro sempre acertava. Se errasse, a culpa era da natureza.
Mesmo quando chovia, Teodoro não saia de seu muro. Então sua família lhe comprou um guarda-chuva para que ele não se molhasse. No verão, onde as chuvas eram constantes, o guarda-chuva era indispensável. Sem que as pessoas notassem, Teodoro estava com os cabelos brancos, barba grande e mal vestido.
Após um tempo, Teodoro conhecia muito bem todos os moradores da rua. Ficou muito feliz ao saber que a gorda do 818 não tinha apenas um vestido. Por amar a natureza, ela tinha vários vestidos iguais. Eram verdes com desenhos de frutas.
Teodoro já conhecia todos os carros que passava na sua rua. Já sabia a data de fabricação, marca e valor. Até que um dia ele viu um carro totalmente desconhecido que passou por ele e nunca mais voltou. Isso fez com que Teodoro pensasse um pouco em sua vida. Ele pensou que sua vida era igual a aquele carro desconhecido: um dia iria e nunca mais voltaria. Foi então que ele decidiu: a família de Teodoro olhou para o muro e ele não estava mais lá, como se ele nunca tivesse existido.


Alunos: Luam e Helder
Teodoro decidiu sentar em cima do muro de sua casa. todo mundo achara estranho esse seu novo hábito, que não era comum.
Começou a fazer previsões meteorológicas e observar todos os carros, e os hábitos das pessoas
que passaram sob seus olhos. Sua família começou a ficar preocupada com seus estranhos hábitos e se reuniu com ele, discutiram esse seu hábito, como acreditavam em Teodoro, o que ele disse foi aceito, pois ele não costuma inventar histórias. Disse simplesmente que estava lá porque cansará de ficar dentro de casa, queria ver coisas novas.
Ele sabia todos os hábitos de seus vizinhos, sabia o horário que os carros saiam e quando deveriam voltar. Sabia o ano de fabricação, a marca e o estado de conservação. Chegaram pessoas de outros bairros para que os aconselhassem na hora da troca dos carros. Outros vinham em busca da previsão do tempo, raramente errava, e quando errava a culpa era do tempo.
Quando chegou o verão começaram a se alternar dias de chuva e dias de sol, e assim o guarda chuva passou a ser a parte de cima de Teodoro. O guarda chuva era azul-marinhos com estrelinhas cintilantes. Embaixo da noite Teodoro foi esquecido. O tempo passou, os cabelos e a barba cresceram, ninguém percebia essas mudanças.
Teodoro entristeceu duas vezes, a primeira quando um repórter lhe perguntou por que ele permanecia tanto tempo sobre o muro. Não tendo resposta convincente, uma lágrima desceu de seu olho. Seu segundo momento de tristeza foi quando viu um carro diferente dos demais aparecer pela rua. Ele tinha certeza de que aquele carro passara por lá, mas não voltaria mais.Assim como um dia aconteceria com ele.


Aluna: Érica Bolandin da Silva
Teodoro era um homem que subiu no muro, para mudar a rotina, ele gostou do lugar e ficou lá por muito tempo, pois parecia muito atraente aquele novo hábito.
Ele olhava o movimento dos carros e das pessoas que passavam, quando chegava a noite ele ia se deitar pensando em tudo que ele havia visto.
Na primeira semana ele não queria mais entrar, então seus familiares reuniram-se na porta para esperá-lo, o filho perguntou porque ele ficava no muro. Ele falou que era só para ver o que acontecia no dia-a-dia das pessoas. Os familiares entraram satisfeitos e continuaram a viver normalmente.
Em pouco tempo Teodoro aprendeu tudo sobre meteorologia, todas as pessoas do bairro vinham perguntar-lhe as previsões do tempo.
No primeiro dia de chuva, ele se molhou todo e sua mulher via tudo da janela. Deram-lhe um guarda –chuva de estrelinhas brilhantes.então quando choveu de novo ele se cobriu com a sua noite.
Chegando o verão alternavam-se dias de chuva e dias de sol, então ele passou a usar muito seu guarda-chuva e ninguém mais se lembrava dele em cima do muro.
Teodoro foi mudando, seu cabelo cresceu, sua barba também foi crescendo, ele foi ficando com uma expressão mais triste no rosto. Já conhecia a rotina da vida de todos do seu bairro.
Cansado de observar as pessoas começou a observar os carros, que subiam e desciam.
Teodoro ficou triste porque sabia que havia lugares que ele nunca tinha visitado porque estava sempre em cima do seu muro.
Uma noite ele não entrou em casa, então sua mulher saiu lá fora para ver o que havia acontecido, e ele não estava mais sobre o muro, era como se nunca estivesse existido.


Alunos: Daniel e Tamires
Teodoro costumava ficar sentado em cima do muro de sua casa, observando tudo que acontecia. Passado um algum tempo, ele não saia mais de lá. Sua família ficou preocupada e queriam saber o que ele fazia o dia inteiro fazendo.
Teodoro era muito sensato, então disse que apenas queria saber de tudo. Com o tempo era considerado meteorologista.
Sabia tudo da vida de todos, dos carros que passavam.
E o tempo foi passando, até que ele percebeu que alguns carros iam e não voltavam mais e um dia ele também não voltaria.


Alunas : Bruna Bondioli e Monize Bertoli
A história de Teodoro, a história de um homem solitário que, provavelmente, estava passando problemas com sua família toma a decisão de simplesmente sentar em cima do muro de sua casa e observar as coisas que aconteciam na sua vizinhança.
Maravilhado com as descobertas, resolve passar praticamente a maior parte de seu dia ali observando, tornando-se até um tipo de meteorologista; embaixo de sol ou de chuva ele nunca saia de cima do muro.
Descobriu, inclusive, que a mulher do 818 não tinha somente uns vestidos colorido como a natureza, tinha vários vestidos iguais! Viu quando o furgão da lavanderia entregou uma arara com vários vestidos iguais.
Estava à beira da insanidade, sua barba e cabelos já chegavam a altura do ombro.
Sua presença no muro já se tornara tão comum que ninguém nem o reparava e quando resolveu sair de lá parecia que nunca tinha existido.


Aluna: Maria Idália C. Coletto
Pessoas precisam modificar suas vidas, buscar novas fronteiras, novos caminhos, mesmo que eles
não levem a mundos completamente diferentes que a maioria das pessoas que freqüentam, possuem certo
caminho, o da loucura.
Teodoro, pai de família, cansado de sua rotina, procura um novo caminho, sentar-se no muro e
observar a vida alheia, como se fosse uma forma de filosofar sobre a própria vida.
Passaram-se os dias e aquele homem no muro, tudo aquilo viciava e o deixava cada dia mais curioso.
Tudo tornou-se uma rotina e toda admiração do público por Teodoro no muro foi passando e
parecendo que ele nunca sairia daquele muro, como se tudo fosse eterno.
Ficou conhecido como meteorologista, intrometido, analista de carros. Mas como todo homem
precisa de um destino “pratico” e não teórico: certo dia colocou em prática toda sua teoria: como alguns
carros vão e não voltam mais, Teodoro resolveu ir ...




A moça debaixo da chuva: ínvios caminhos
Em uma rua melancólica e metalúrgica, com paredes sujas e de reboco carcomido, janelas estreitas, um homem caminhava apressado e descontente.
Caminhava sem destino, sabia que o do vento era varrer as ruas, mas desconhecia qual era o destino dele.
Levantou muita poeira, e uma chuva forte esta iminente. Entrou num bar para se proteger. Tomou uma cerveja para justificar a presença naquele bar.
Ocupava o tempo inútil vento a chuva cair, quando viu colada à parede uma moça tentando se proteger da chuva com um folha de jornal sobre a cabeça.
Ela usava um vestido azul que tremulava ao vento. Ficou inteiramente concentrado na moça de olhos assustados e lábios carnudos. Queria protegê-la.
Ela o encarou pedindo socorro. O vestido, agora, tinha grudado nas pernas dela.
O lugar onde ela estava tornou-se uma ilha. Em pouco tempo a chuva conseguiu transformar aqueles lábios carnudos em um risco arroxeado, os lindos olhos negros, a testa e o queixo embruteceram a delicadeza e a harmonia daquele rosto, tornando-o uma mancha assimétrica.
O homem procura um meio para salvar a moça, quando parou à sua frente um ônibus que a levou. Ele perdeu aquela visão miraculosa. Encheu novamente o copo de cerveja, quando se voltou para a moça já tinha desaparecido no ônibus, só ficaram as paredes encharcadas de reboco carcomido

Anônimo disse...

Releitura do Livro: Gambito
Autor: Menalthon Braff


Autores: Bruno e Gabriel

Era uma vez dois irmãos Maurício e Carlinhos. Eles foram para o sítio do
avô passar as férias. Em uma manhã, bem cedo foram para sítio do tio para pescar.
Eles estavam pescando quando viram um filhote de saracura amarelo, e foram pegá-lo.
Pegaram o filhote e ficaram impressionados, levaram para o sítio do avô. Todas as pessoas do sítio ficaram impressionadas com o filhote amarelo de patas vermelhas.
Os meninos puseram o filhote dentro do forno que era um tipo de uma gaiola. Com o passar do tempo o filhote ficou chorando por causa que ele não gostava de ficar engaiolado.
A família de Maurício e Carlinhos ficaram com pena do filhote e foram no morro perto de um rio e soltaram o filhote que foi voando feliz para onde o vento o levasse até encontrar um lar.
Os meninos e família aprenderam a não capturar e nem prender animais.


Autor da Releitura - Gustavo Stinatti – 7ª série B
Esta história é sobre dois irmãos, que viviam no mesmo quarto, mas era como de morassem em países diferentes, pois eles não tinham nenhum diálogo.
Um dia eles foram passar as férias na fazenda do avô, durante a noite o menino menor e o irmão mais velho tiveram um diálogo muito longo. Pirralho, como era chamado o menor, estava admirado pela inteligência do irmão.
Num outro dia, os dois irmãos foram pescar, o irmão mais novo, Carlinhos, viu uma saracura. E quis que seu irmão pegasse para que ele pudesse levá-la para sua casa. Então seu irmão pegou a saracura.
Carlinhos quis mostrar a toda família, ele resolveu fazer uma casa para a saracura em um galpão.
Colocou água e comida para ela, mas algum tempo depois, Carlinhos viu que a saracura destruiu casa que ele tinha feito para ela. A saracura derrubou pote de água a comida estava jogada no chão.
O menino resolveu levar o bicho para uma casinha que ele improvisou embaixo do forno de assar pães. Carlinhos fez tudo novamente. Quando entrou para ver se a saracura estava bem, ela tinha feito o mesmo da outra vez destruiu toda casa que o menino tinha feito para ela.
À noite ele percebeu que a saracura sentia saudade de se sentir livre,
pois piava muito. Como não podia levá-la para a mata, foi com junto com seu irmão deixou-a ir embora. Mas Carlinhos disse iria sentir muita falta de seu animal de estimação.


Autoras: Ana Beatriz e Maria Fernanda – 7ª série A
Maurício e seu irmão mais novo, Carlinhos, moravam na cidade grande. Eles dividiam o mesmo quarto, mas a distância entre eles era tão grande que pareciam morar em países diferentes.
Certo dia os irmãos foram passear no sítio do avô. E como toda noite, sentaram-se no quintal. Carlinhos ficou ouvindo Maurício contar a história de cada estrela.
Naquela noite, eles resolveram que iriam sair bem cedo para ir pescar no Rio das Pedras, que passava pelo sítio do tio deles.
Antes de o sol nascer, os irmãos saíram em direção ao rio, por ser mais velho, Maurício seguia na frente de Carlinhos.
Ao amanhecer os dois chegaram ao rio, arrumaram seus equipamentos de pesca e começaram pescar.
Com o decorrer da manhã, Carlinhos avistou um filhotinho de saracura e disse para seu irmão que queria aquele filhote. Atendendo o pedido do irmão, Maurício nadou até a outra margem do rio, pegou o filhote e o levou para Carlinhos, que o batizou como Gambito.
Quando chegaram no sítio do avô, Carlinhos fez uma casinha para Gambito, e depois de muito insistir com que Gambito se comportasse, percebeu que o filhote queria liberdade e queria voltar para a margem do rio onde foi encontrado.
Maurício e Carlinhos o levaram para a margem do rio, e ao ver a felicidade de Gambito, Carlinhos sentiu uma vontade imensa de ser livre como aquela ave que acabara de libertar.


Autoras: Ana Clara e Larissa Gandolfi – 7ª série A
Maurício e Carlinhos eram irmãos, Maurício era mais velho e chamava o irmão mais novo de “Pirralho”.
Nas férias resolveram ir para o sítio do avô, onde puderam passar mais tempo juntos, viviam na mesma casa, estavam a quilômetros de distância.
Uma noite estavam conversando na varanda da casa. Maurício convidou Carlinhos para irem pescar no outro dia no sítio do tio, depois de pegarem um peixe, Carlinhos viu uma saracura do outro lado do rio.
Pediu ao irmão que a pegasse. Atendendo ao pedido do irmão, Maurício pegou a saracura deixando o irmão feliz. Carlinhos chamou a saracura de Gambito, isto é, perna fina.
Ao chegarem em casa, toda a família queria ver a saracura. Carlinhos improvisou uma cama em um forno que não se usava mais. Um pouco mais à noite Carlinhos viu que a saracura não estava feliz e percebeu que ela precisava viver em um lugar livre.
No outro dia acompanhado pelo irmão, Carlinhos levou Gambito para e mata, onde ela poderia viver livremente.


Autor: João Francisco Fuzile Rodrigues Garcia 7ª Série A
Carlinhos e Maurício eram irmãos, dormiam no mesmo quarto, estavam quase sempre juntos, mas não se davam muito bem, era como se vivessem em mundos diferentes.
Nas férias, eles foram para o sítio dos avós. Seus primos também estavam lá. Depois da chegada, Maurício convidou Carlinhos (o qual fora apelidado de Pirralho pelo irmão) para irem pescar.
Carlinhos topou na hora e ficou muito feliz com o convite que seu irmão lhe havia feito, assim puderam conversar e se “conhecerem” melhor.
Tudo estava tranqüilo até que Carlinhos viu uma saracura, uma ave amarela com longas pernas vermelhas, do outro lado do rio. Carlinhos pediu ao irmão que pegasse a saracura para ele. Maurício atendeu ao pedido e pegou a saracura. Carlinhos ficou muito animado.
Quando voltaram para o sítio, todos os primos quiseram ver a saracura. Carlinhos deu o nome de “Gambito” à saracura.
Depois tiveram que arranjar um lugar para a ave. Para isso utilizaram um forno velho que não era mais utilizado por seus avós para que servisse de cama para o animal. Logo após, saíram do quarto e fecharam à porta.
Quando voltaram, o quarto improviasado estava todo desarrumado: fora a saracura, que não estava acostumada com lugares fechados. Carlinhos teve que arrumar toda a bagunça e saiu do quarto.
Novamente, quando voltou estava tudo desarrumado. Carlinhos teve que arrumar tudo de novo. Depois disso, foi dormir.
Durante a noite Gambito piava em um tom triste, demonstrando que estava com saudades da natureza e de sua mãe.
Carlinhos então decidiu soltá-la. Levou a ave até o topo de um morro e a soltou, e ficou observando enquanto ela desaparecia no horizonte.